Serial killer de Alagoas: quem é e como agia suspeito de matar ao menos dez pessoas em Maceió

O ex-segurança Albino Santos de Lima, de 42 anos, foi preso pelas autoridades alagoanas no dia 17 de setembro pelo assassinato de ao menos dez pessoas em Maceió (AL). O homem é considerado  pela polícia como o maior serial killer do estado. O suspeito utilizava uma roupa preta e um boné para esconder sua identidade e uma arma para matar as vítimas.

Albino Santos de Lima é filho de um policial militar aposentado e trabalhou como segurança terceirizado no sistema prisional de Alagoas. Em depoimento, o homem confessou oito dos dez crimes e admitiu que monitorava as vítimas pelas redes sociais para matá-las. Homicídios ocorridos em 2019 e 2020 com probabilidade de envolvimento do sujeito serão reabertos. As informações são do “Fantástico”, da TV Globo.

O homem foi indiciado por homicídio qualificado e por três outros crimes. A defesa de Lima alega que ele tem problemas psicológicos.

O ex-segurança foi encontrado após as autoridades divulgarem vídeos do homem circulando pelo bairro com roupa preta e boné. Testemunhas apontaram a identidade de Lima e o homem foi preso sem reagir. Na residência do pai, onde o suspeito vivia, foi encontrada a arma de fogo utilizada nos crimes.

As análises mostraram que os projéteis encontrados nos corpos das vítimas correspondiam aos disparados pela pistola de Lima. Para os investigadores, a evidência foi suficiente para confirmar que ele é um serial killer. O DNA balístico da arma foi incluído em um banco nacional do Ministério da Justiça, para que possíveis conexões dele com outros crimes sejam reveladas.

Além disso, a polícia descobriu que ele observava suas vítimas por meio do Instagram, criava pastas com fotos de suas vítimas e selecionava datas em seu calendário para quando os crimes aconteceriam. Em alguns casos, ele chegou a visitar cemitérios e fotografar as lápides de suas vítimas.

Entre as vítimas de Lima estão duas adolescentes de 13 anos. Dos dez homicídios, três foram praticados contra homens e sete contra mulheres.

O suspeito alega que todas as vítimas eram de facções criminosas, mas as investigações mostraram que nenhuma delas tinha envolvimento com o crime organizado. As mulheres mortas por Lima tinham características similares, sendo morenas, jovens e geralmente com cabelo cacheado, segundo as autoridades.

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