A arte tem o poder de transformar, não apenas os indivíduos, mas também as comunidades. Em um cenário onde a desigualdade social ainda é uma realidade no Brasil, instituições culturais como o Instituto Cultural Sérgio Fadel, sob a direção curatorial de Marta Sahione Fadel, desempenham um papel fundamental na promoção da inclusão social. Para Marta, a arte não deve ser vista como algo distante ou inacessível, mas como uma ferramenta que pode aproximar as pessoas de diferentes realidades, quebrando barreiras e criando novas possibilidades.

“A arte tem o poder de criar pontes entre as mais diversas realidades. Quando falamos sobre inclusão social, precisamos entender que a cultura deve ser acessível a todos, independentemente de sua origem ou classe social. É através da arte que conseguimos despertar o interesse, o engajamento e, principalmente, a conscientização sobre questões sociais que muitas vezes são invisíveis para quem está fora dessas comunidades.” afirma Marta Sahione Fadel, destacando o papel das instituições culturais nesse processo de aproximação.

O Instituto Cultural Sérgio Fadel, do qual Marta é diretora curadora, tem trabalhado ativamente para criar projetos que utilizem a arte como meio de promover a inclusão e a equidade social. Segundo ela, iniciativas como essas são essenciais para oferecer oportunidades a quem, muitas vezes, não tem acesso a espaços culturais. “Cada vez mais, buscamos parcerias e projetos que envolvam as comunidades em um processo artístico que não apenas eduque, mas também faça com que as pessoas se sintam pertencentes a algo maior. A arte é uma linguagem universal que pode criar diálogos entre diferentes grupos, independentemente de sua origem”, explica Marta.

Além de promover a arte em suas diversas formas, o Instituto Cultural Sérgio Fadel também busca implementar ações práticas que estimulem a formação de novas gerações de artistas, especialmente em regiões onde o acesso à cultura é mais restrito. Marta vê esses projetos como investimentos no futuro da arte e da cultura brasileira. “A inclusão cultural não se limita à exposição de obras de arte. Precisamos também incentivar a criação, dar voz aos que ainda não têm a oportunidade de se expressar artisticamente e, mais do que isso, garantir que esses novos artistas encontrem espaços onde suas produções sejam valorizadas.”

A experiência de Marta como colecionadora de arte também a levou a perceber a importância de criar um espaço onde o público não apenas observe a arte, mas também se sinta convidado a participar ativamente do processo criativo. “O acesso à arte não deve ser elitizado. Precisamos trazer a arte para perto das pessoas, e isso só acontece quando as instituições culturais se tornam acessíveis, quando há uma troca constante entre o público e a produção artística.”

Recentemente, o acervo da família Fadel foi destacado em uma exposição internacional em Londres, uma das mais importantes vitrine do legado artístico brasileiro. Marta, que também é advogada, tem orgulho de ter contribuído para a exibição de obras como “Lago” (1928), de Tarsila do Amaral, e “Retrato de Oswald” (1925), de Anita Malfatti. “O quadro ‘Lago’ exemplifica a busca por uma identidade artística brasileira, fundindo influências europeias com uma interpretação única da paisagem nacional. Estas obras fazem parte da nossa história, e trazê-las para o público internacional é uma maneira de mostrar o valor da arte brasileira no cenário global.” destaca a advogada Marta Fadel, reforçando o impacto dessa exposição em Londres.

Para Marta, a arte é um instrumento de transformação e empoderamento, especialmente para aqueles que, muitas vezes, se sentem à margem da sociedade. “Quando uma criança de comunidade periférica tem a chance de pintar, dançar ou se expressar de alguma forma, ela não está apenas criando algo bonito, mas está também exercendo sua liberdade de expressão. A arte permite que ela encontre uma voz, uma identidade e um espaço dentro da sociedade. E é isso que acreditamos ser a verdadeira inclusão social.”

O trabalho de Marta Sahione Fadel e do Instituto Cultural Sérgio Fadel destaca como a arte pode ser muito mais do que um simples passatempo ou um objeto de consumo. Ela se transforma em um instrumento de transformação social, capaz de educar, empoderar e aproximar as diferentes realidades do Brasil. Com seu trabalho, Marta busca não apenas promover a arte, mas também garantir que ela seja uma ferramenta de mudança positiva, onde todos tenham o direito de se expressar e de ser ouvidos.

“A arte é, sem dúvida, uma das formas mais poderosas de transformar uma sociedade. E quando conseguimos integrar a arte no cotidiano de diferentes grupos sociais, estamos construindo um futuro mais justo, mais criativo e, principalmente, mais inclusivo.” conclui Marta Fadel.

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